No universo da Alquimia, a pedra filosofal se destaca como um emblema de pureza e imortalidade.
Isso ocorre porque a pedra era essencial na conversão de qualquer metal em ouro; vale lembrar que para os alquimistas, a transmutação do ouro simbolizava a busca por espiritualidade, um de seus principais propósitos. Isso refletia a evolução de um estado básico, de qualquer metal, para o ouro, o metal considerado perfeito.
Além do mais, a pedra filosofal (Lapis Philosophorum em latim) também satisfazia outro anseio dos alquimistas: gerar o elixir da vida, uma substância que prolongaria a vida dos que dela bebessem.
A pedra filosofal não é uma pedra de existência física, mas sim uma substância mítica a qual os alquimistas almejavam criar em um laboratório.
Ela se expressa através de um símbolo complexo, formado por figuras geométricas, cada uma com seu significado específico:
- Triângulo – simboliza sal, enxofre e mercúrio, as três substâncias celestiais
- Quadrado – simboliza os quatro elementos
- Círculo – simboliza a unidade
Veja Símbolos da Alquimia.
De acordo com a lenda, Nicolau Flamel (1330-1418) era um escrivão que se transformou em alquimista e teria desvendado a fórmula da pedra filosofal. Supostamente, ele teria sido capaz de realizar a conversão de metais em ouro e ter produzido o elixir da vida.
Por causa disso, após seu falecimento, sua casa teria sido invadida por pessoas à procura da fórmula mágica para criar a pedra filosofal.
Também na Maçonaria, há um símbolo em forma de pedra. Aprenda mais em Pedra bruta.