Cibele, a deusa-mãe da antiga Frígia, simboliza a fertilidade, a natureza e a proteção das montanhas, sendo venerada em várias culturas como a criadora da humanidade. Seu culto, que se estendeu da Ásia Menor até Roma, ressalta sua ligação com a terra e o mito de seu consorte Átis. Descubra mais sobre simbolismos mitológicos para suas tatuagens no Website tatuagemarte.com.
Cibele , conhecida como a deusa-mãe (Magna Mater), é também associada aos mortos, à fertilidade, à natureza e à agricultura. Algumas pessoas a chamam de “mãe de todos os seres”. Com origem na região central da antiga Ásia Menor, conhecida como Frígia (hoje Turquia), seu mito ganha forma. Dessa maneira, Cibele é reverenciada como a principal divindade Frígia e é referida como a “Mãe Montanha”. Este título surgiu devido à sua veneração nas montanhas da Frígia, famosa pelo “Monte Cibele”.
Por isso, Cibele simboliza a deusa relacionada às montanhas, cavernas, muralhas, fortalezas, à natureza e aos animais selvagens, sendo assim vista como a criadora da humanidade. O culto a Cibele se difundiu amplamente, fazendo dela uma figura relevante em diversas mitologias, principalmente a grega e a romana.
Na mitologia grega, Cibele foi identificada com Reia, a deusa mãe, filha de Urano (céu) e Gaia (terra). Seu culto foi levado de Frígia para Roma no século III a.C. e, em Roma, ela era venerada sob a forma de uma pedra, pois, segundo a lenda, nasceu de uma pedra negra que caiu do céu. Além disso, era relacionada à deusa romana Ops, conectada à terra, à natureza, à abundância e à fertilidade.
Cibele e Átis
Cibele se encantou por um jovem frígio chamado Átis, de extrema beleza, que se tornou seu consorte. Entre eles foi feito um juramento de castidade, mas Átis a traiu com a ninfa Sangaride. Como resultado, Cibele, desiludida, fez com que Átis perdesse a razão. Em um desses momentos de loucura, ele se mutilou (em algumas versões, ele se autocastra).
A deusa, ao se arrepender de seu ato, transformou Átis em um pinheiro, árvore que passou a ser um símbolo de imortalidade. Durante essa trajetória, Cibele foi também associada às divindades da vida, morte, renascimento e ressurreição.
Representação de Cibele
Com sua representação muitas vezes sentada, Cibele usa um vestido longo e uma coroa de torres. As torres simbolizam as cidades sob sua proteção, e um véu cobre todo seu corpo. Na sua iconografia, aparecem também o tímpano (tympanon, parecido a um tambor) e a cornucópia (vaso em forma de chifre, cheio de frutas e flores). Estes elementos significam fertilidade, riqueza e abundância. Ela é frequentemente acompanhada por um leão, que representa força e poder.
Existem representações de Cibele em que seu carro é puxado por leões, demonstrando sua força dominadora e seu papel como guia da força vital. Em algumas representações, ela se encontra sentada debaixo da árvore da vida, rodeada por leões e flores, simbolizando a fertilidade e a fartura.
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