O milho, além de ser protagonista nas festas juninas brasileiras, carrega um profundo simbolismo nas culturas mexicanas, representando o Sol, o Mundo e o Homem. A lenda maia do Popol Vuh narra como o milho foi essencial na criação bem-sucedida do ser humano. Descubra mais sobre essa fascinante história e outras curiosidades culturais em tatuagemarte.com.
Para as culturas mexicanas, o milho simboliza o Sol, o Mundo e o Homem.
No Popol Vuh*, uma lenda maia relata que o Grande Pai e a Grande Mãe criaram os homens com a finalidade de serem adorados por suas criações, e essas tentativas continuaram até que a criação fosse bem-sucedida.
Inicialmente, os deuses formaram a Terra, em seguida os animais e por último os homens. A primeira tentativa de criação dos homens envolveu o uso de barro, mas o homem não prosperou. A segunda tentativa fez uso da madeira como material principal. Os homens sobreviveram dessa vez, porém tornaram-se arrogantes, vaidosos e fúteis, levando o Grande Pai a destruí-los com um dilúvio. Então, o Grande Pai decidiu criar quatro homens a partir de grãos de milho moídos; dos corpos desses homens, foram geradas quatro mulheres. Esses homens e mulheres multiplicaram-se originando diversas outras famílias. Diante dessa multiplicação, os deuses ficaram preocupados com a possibilidade de suas criaturas rivalizarem em sabedoria e, portanto, decidiram reduzir a inteligência dos oito.
A semente de milho representa a prosperidade.
*O Popol Vuh figura entre os poucos livros que resistiram do legado maia. Consiste em um conjunto de lendas de múltiplos grupos étnicos. Revela a cultura maia sob a perspectiva religiosa, abordando as origens dos povos maias e os fenômenos naturais ao seu redor.
No Brasil, o milho é um cereal utilizado em inúmeras receitas nas festas juninas.
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