Roma

Símbolos

By Tatuagem Arte

Romã

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RomaCom sua grande quantidade de sementes, a romã é vista como uma infrutescência que simboliza tanto a fecundidade quanto a fertilidade.

Acredita-se que a romã tenha origem na Pérsia ou no Irã, sendo considerada uma relíquia sagrada da natureza. Desde tempos antigos, essa fruta é símbolo de amor, vida, união, paixão, sagrado, nascimento, morte e imortalidade.

Simbologias e Significados da Romã

Como emblema solar, a romã simboliza a fertilidade (útero materno) e o sangue vital por conta de sua cor e forma.

Na Roma Antiga, coroas feitas de ramos de romãzeira eram usadas por jovens recém-casados.

Na Ásia, a romã é associada à vulva, o que a torna um símbolo de desejo e sexualidade feminina.

Na Índia, a romã era consumida por mulheres que buscavam garantir a fertilidade e combater a esterilidade.

Judaísmo

A quantidade de sementes na romã, que é de 613, remete aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos, conhecidos como “Mitzvots”, que estão na Torá.

No judaísmo, durante o feriado “Rosh Hashanah”, o começo do ano judaico, é comum o consumo de romãs, que simbolizam renovação, fertilidade e prosperidade.

Veja também os Judaicos.

Cristianismo

No Cristianismo, a romã é um símbolo da perfeição divina, amor cristão e virgindade de Maria, mãe de Jesus.

Esse fruto divino, mencionado em algumas passagens bíblicas, também estava esculpido no Templo de Salomão, em Jerusalém. Dentro da tradição católica, a romã é ingerida no Dia de Reis, em 6 de janeiro.

Maçonaria

Em templos maçônicos, a romã é um emblema que simboliza a união entre os maçons, representando as sementes do fruto a solidariedade, humildade e prosperidade.

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Mitologia Grega

Na Mitologia Grega, a romã se relaciona com deusas como Hera, protetora das mulheres, do casamento e nascimento, e Afrodite, deusa da beleza, amor e sexualidade, simbolizando o rejuvenescimento.

Associada à deusa Perséfone, deusa da agricultura, natureza, fertilidade, estações, flores, frutos e ervas, a romã possui uma história na mitologia.

Após ser raptada por Hades, seu tio e deus do submundo, Perséfone recusa alimentos no reino dos mortos. A lei dos infernos aceitava o jejum e quem cedesse à fome não regressaria ao mundo dos vivos.

Contudo, ao saber de sua libertação, ela consome três sementes de romã, que nesse contexto, estão associadas ao pecado. Esse fato assegura seu retorno ao submundo e a Hades por três meses a cada ano, simbolizando o inverno.

Observe que sua ida ao mundo subterrâneo reflete o poder transformador do feminino. Desta maneira, a escolha de Perséfone demonstra que ela não é mais a ingênua donzela antes protegida zelosamente por sua mãe.

Etimologia da Palavra

A palavra inglesa “pomegranate” origina-se do latim, sendo formada por “pomum” (maçã) e “granatus” (com sementes).

No idioma hebraico, o termo “rimon” (romã) quer dizer “sino”. Nos tempos romanos, a fruta era designada “mala granata” ou “mala romana”, traduzindo-se como “fruto de grãos” ou “fruto romano”. Em espanhol, “granada” corresponde a romã.


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