A suástica, símbolo antigo e universal, representa movimento e regeneração, mas sua imagem está irrevogavelmente ligada ao nazismo. Embora tenha sido um emblema do Sol e do fogo divino em diversas culturas, hoje sua complexa história gera debates sobre seu uso em arte corporal. Descubra mais sobre simbolismos de tatuagens em tatuagemarte.com.
A cruz suástica é uma cruz cujos braços criam um movimento giratório ao redor de um centro fixo, simbolizando um emblema de ação, de ciclo, de manifestação e de regeneração. No entanto, a sua imagem é fortemente associada ao símbolo nazista, pois, durante a Segunda Guerra Mundial, foi o emblema selecionado para a bandeira do partido nazista alemão. Também é conhecida como cruz gamada.
Tipos de Suástica
Há dois tipos principais de suástica: uma com braços que indicam a direita (masculino) e outra no sentido contrário (feminino), simbolizando respectivamente o impulso cósmico evolutivo e involutivo.
Cruz Gamada

A suástica, também chamada de “Cruz Gamada”, é um símbolo universal e antigo do Sol, representando o ciclo do nascimento e do renascimento. Funciona como emblema da condição cósmica de movimento contínuo. Assim, esse símbolo místico é visto como o emblema do fogo divino, com a energia criadora que constrói os mundos, sendo a chave para o ciclo da ciência humana e divina. Apesar de ser um símbolo solar, também está ligada aos quatro ventos, aos quatro elementos e aos quatro pontos cardeais.
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É interessante observar que a suástica foi encontrada em quase todas as culturas antigas e primitivas ao redor do mundo, desde o período neolítico, sendo então considerada inicialmente um símbolo religioso. Desta forma, o símbolo foi encontrado nas catacumbas cristãs, na Bretanha, Irlanda, em Micenas e na Gasconha; entre os hindus, os celtas, os etruscos, os gregos e germânicos; bem como na Ásia Central e em toda a América pré-colombiana (astecas, maias, toltecas, entre outros).
Na Índia, a suástica é um símbolo popular que significava o “auspicioso” e estava associada à Buda, sendo utilizada em várias cerimônias religiosas. No hinduísmo, está ligada a Ganesh, a divindade da sabedoria.
Estudiosos como Ludwig Müller afirmam que ela representou a divindade suprema durante o período da Idade do Ferro. Na Idade Média, sua interpretação mais comum estava relacionada ao movimento e poder do Sol.
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Cruz Suástica e Nazismo

Na primeira metade do século XX, o nazismo alemão adotou a suástica negativa (feminina) como símbolo extremo da identidade ariana, alterando sua posição normal para que uma das pontas apontasse para baixo.
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Especialistas indicam que essa atitude representava uma intenção de utilizar, em termos de magia negra, o poder cósmico contido no símbolo, uma vez que ele foi usado por diversas culturas ancestrais ao redor do mundo, intrigando estudiosos, já que essas culturas não tinham contato umas com as outras.
É importante lembrar que, no início do século XX, antes de sua adoção como logotipo do partido nazista, a suástica era vista como um símbolo de sorte, prosperidade e sucesso. Além disso, do sânscrito, o termo “suástica” significa felicidade, sorte e prazer.
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